Resenhas

Korzus - 2014 - Legion

Por André BG | Em 28/12/2014 - 21:46
Fonte: Alquimia Rock Club

 

 

Com seus mais de trinta anos de estrada, o Korzus é indiscutivelmente uma verdadeira instituição do Heavy Metal nacional. A banda atualmente formada por Marcello Pompeu (vocal), Dick Siebert (baixo), Rodrigo Oliveira (bateria), Heros Trench (guitarra) e Antônio Araújo (guitarra) tem aqui em seu novo petardo Legion, a difícil missão de superar seu excelente antecessor Discipline of Hate lançado em 2010, que teve ótima repercussão da mídia especializada e público pelo Mundo afora, sendo considerado um dos melhores álbuns de Thrash Metal lançados naquele ano. As comparações são inevitáveis e de fato Legion é mais um grande trabalho do nosso grande Korzus, mas que não supera seu antecessor, o que não é de forma alguma um demérito, muito pelo contrario, pois como já citado anteriormente, Discipline of Hate foi um dos melhores álbuns de Thrash Metal de 2010.

 

Sendo assim, esses veteranos de guerra nos brindam mais uma vez com um trabalho de respeito, que mais uma vez pode ser considerado um dos melhores lançamentos em seu estilo no ano, a começar pela ótima capa, assinada pelo renomado artista brasileiro Gustavo Sazes, que já trabalhou com bandas como Arch Enemy, Morbid Angel, Angra, Shadowside, Gus G (Ozzy Osbourne) entre outros. A pedrada Lifeline que abre o álbum já da uma boa amostra do nível do trabalho. Riffs e solos de guitarra mais que viscerais acompanhados de uma cozinha perfeita, são os pontos chave do trabalho presentes em faixas como Six Seconds e Broken. 

 

Vampiro, com letra totalmente em português, marca presença como já é de costume nos últimos trabalhos da banda, não tem uma letra das mais originais e criativas que a banda já escreveu é verdade, mas também passa longe do ridículo que algumas bandas fazem ao escrever uma letra em nosso idioma.  Outras pauladas que merecem ser destacadas são Purgatory e Self Hate, além de Legion, faixa titulo que fecha o álbum com seus 7 minutos e 30 segundos de duração, algo bem diferente do que estamos acostumados a ouvir nos trabalhos da banda, a começar pelos solos mais melodiosos e pela levada épica, que chega a lembrar bandas como Amon Amarth, mas sem soar como uma cópia, o que é muito importante.  Vale destacar também a produção impecável, mais uma vez assinada por Heros Trench e a própria banda.

 

Faixas:

 

1. Lifeline

2. Lamb

3. Six Seconds

4. Broken

5. Vampiro

6. Die Alone

7. Apparatus Belli

8. Time Has Come

9. Purgatory

10. Self Hate

11. Bleeding Pride

12. Devils Head

13. Legion

 

Gravadora: AFM Records EUA/Europa e Voice Music Brasil

 

 



André BG



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