Depois de uma eternidade Ace Frehley está de volta, afinal de contas já faz 20 anos que o álbum Trouble Walkin foi lançado , e embora o Kiss seja uma das bandas mais bem sucedidas da história do Rock, seus integrantes e ex-integrantes nunca se saíram muito bem em empreitadas solo mas Ace foi um dos que mais produziram neste aspecto e lança o seu quinto trabalho solo “Anomaly” e como Kissmaniaco e fan de “ Space Ace” ,fiquei bastante ansioso com o lançamento de Anomaly e também de Sonic Boom (trabalho mais recente da ex-banda de Ace o Kiss) confesso que com Ace eu me impressionei pois ali esta o velho e autentico Ace Frehley com um som incrivelmente revigorado, pesado, moderno, empolgante, inspirado, honesto e ufa! Eu falaria qualidades deste trabalho durante intermináveis paginas,com produção impecável do próprio Ace que fez barba cabelo e bigode neste que é um dos melhores trabalhos de Ace em toda sua carreira e vamos as musicas!
Foxy & Free - tem um peso surpreendente, um timbre agressivo e trash metal para a guitarra da introdução e que se espalha por toda a musica, já nasce um clássico de Ace.
Outter Space - Ace nos brinda com outro clássico, seu tema preferido, vocais na cara e instrumental inspiradíssimo, solo insano, enfim a alquimia perfeita de elementos chave para atingir o sucesso na experiência.
Pain in The Neck – Começa com um dos raros momentos de destaque para o baixo em todo álbum, um mix de sua influencia setentista com um som uma modernidade bem característica que permeia o álbum inteiro, talvez o solo mais Ace Frehley do album todo.
Fox on the Run – Originalmente do grupo Sweet, foi regravada por Ace de forma animal, me deixa a mesma impressão de 2000 Man ( Cover do Rolling Stones ) Do album Dinasty do Kiss e parece que foi escrita por ele mesmo.A pegada do Ace em seus primeiros trabalhos solo.
Genghis Khan - tem uma introdução meio oriental na guitarra, com uma levada quase hipnótica (só existe um verso na música), é outro show de Ace na guitarra. Aqui ele faz desde levadas acústicas inspiradíssimas, a shows de riffs e solos memoráveis, é o lado Psicodélico de Ace em ação.
Change the World – Mantém o nível do álbum remetendo a fase de “ Trouble Walking “ em um trabalho de nível alto como este, ela fica meio que desapercebida mas é uma ótima canção
Space Bear - é 100% instrumental, rock básico, com excelentes timbres de guitarra e batera, pesadíssimos, ela esta sendo executada em seus shows.
'A Little Bellow the Angels' - é a primeira balada por aqui, começa meio folk e segue acústica, com um coro infantil cantando junto com Ace que canta seus percalços, é bonita e a da um contraponto na bordoada que é Anomaly ate aqui.
Sister – retoma o peso e entra com os dois pés no peito, é nitroglicerina pura, pesadíssima, ace novamente mostrando que seu lado agressivo tem um “ q “ de melodia.
It´s a Great Life - destoa um pouco do peso do álbum traz outros elementos como a guitarra sem distorção uma levada até bem dançante mesclada a um rock básico e definitivamente não e a minha preferida mas não e dispensável.
Fractured Quantum - Fechando com chave de ouro, Ace traz mais uma parte de sua obra inacabada que ele começou a criar em 1978 no seu primeiro álbum solo, uma música instrumental que começa com som de crianças brincando à beira mar com gaivotas ao fundo, muito bonita e faz juz a saga das Fractured.
Membro Idealizador do Projeto, Produtor de Eventos e Produtor Cultural, atuando profissionalmente na área de eventos desde 1993, na produção técnica/artística com serviços prestados em praticamente todos os veículos de comunicação: teatro, televisão, eventos sociais e coorporativos, desfiles, portal web etc. Na Produção Cultural com atividades em organizações do terceiro setor atuou como Diretor de Eventos do I.A.C.E ( Instituto de Ação Cultural e Ecológica) desde o ano 2000 até 2010 com eco-eventos em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, Uni Lever dentre outros e Produtor Cultural do Casa Brasil de Pirituba no ano de 2008, alem de toda a programação cultural do Alquimia Rock Bar em 2003 e 2004.