Resenhas

Them Crooked Vultures - 2009 - Them Crooked Vultures

Por William Lima | Em 26/01/2010 - 00:28
Fonte: Alquimia Rock Club

Them Crooked VulturesThem Crooked Vultures é um projeto paralelo de David Grohl (lider do Foo Fighters), Josh Homme (lider fundador do Queens of the Stone Age) e John Paul Jones (lendário baixista d o Led Zeppelin). Dos hoje chamados 'super grupos' - possivelmente foi o mais aguardado e seu disco homonimo pode ser listado entre os melhores de 2009, embora dificilmete possa tomar o posto de o melhor do Ano, não que a audição do disco decepicione, mas, esperavamos mais, mesmo sem saber explicar o que mais esperavamos.

Josh Homme consegue mais uma vez assinar o projeto com seu estilo próprio sem retirar a alma dos outros integrantes da banda, David Grohl consegue manter-se escrevendo letras que grudam, agradam e sempre viram sucesso, sem contar que se adaptou a um bumbo abafado e reto, semelhante ao de John Boham para se encaixar na sonoridade única do Them Crooked Vultures; e John Paul Jones, bem... ele é o John Paul Jones, não há como explicar a influência dele no Them Crooked Vultures, junto do Led Zeppelin, ele conseguiu fama e reconhecimento mundial. Até hoje é citado como principal influência para baixistas de todos os estilos musicais.

Sem mais vamos ao faixa a faixa: "Nobody Loves Me & Neither Do I" começa com uma bateria firme, bumbo 'abafado', simplesmente marcante, linha de baio consistente, lembrando John Boham como comentei anteriormente. "Mind Eraser, No Chaser" tem riff's muito bem direcionados, tanto de guitarra e baixo, back vocais muito bem executados de David Grohl, mostrando a banda como um todo, um encerramento digamos, estranho, mas vale a experimentação. "New Fang", mais uma vez uma forte bateria, uma das melhores do disco, agressiva, pesada, consistente, solo e fim perfeitos, a primeira que mostra todo poder do trio.

"Dead End Friends" tem um riff muito bom e os vocais sobrepostos do Josh e Grohl também chamam atenção, só não chama atenção por ser muito reta. "Elephants" tem um som muito interessante, sombria, mas com uma levada leve. "Scumbag Blues" tem uma bateria muito marcante, quase que marcando o tempo, muito anos 70, com teclados e baixo de John Paul Jones simplemente se sobressaindo. "Bandoliers" não é uma das músicas de destaque do disco, mas se percebe uma bateria mais solta, menos abafada, riffs de guitarra bem interessantes, mas não cabe na visão geral do disco, já "Reptiles merece destaque especial, sombria, pesada, bom baixo e guitarra fazendo linhas bem diferentes, guitarra bem solta, no mínimo interessante. "Interlude with Ludes" é experimental demais só para quebrar gelo antes da obra de arte... "Warsaw or the First Breath You Take After You Give Up", indescritivel, meio 'hard rock', meio Zepplin Blues, obscura, simplemente ... ouça! 7:50 de pura psicodelia.

"Caligulove", belos teclados, riff marcante, vocais muito bem executados, já em "Gunman", mais uma que merece destaque, moderna, vocais expressivos e com uma levada bem aberta, com refrão bem alá Josh Homme, o disco é finalizado com "Spinning in Daffodils", piano, distorções, sobreposição de voz, e o fim.

Como dito anteriormente, um dos melhores do ano, vale a pena, disco que deve agradar fãs das três bandas, e para apresentar John Paul Jones à aqueles que não o conheciam.



William Lima

Programador responsável pela estrutura do site Alquimia Rock Club, Desenvolve sistemas para Internet. Trabalha na área desde 2005.




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