Resenhas

Duff McKagan's Loaded - 2009 - Sick

Por William Lima | Em 25/01/2010 - 17:09
Fonte: Alquimia Rock Club

SickDuff McKagan é o ex-baiista da formação clássica do Gun's and Roses, que após sua formação clássica teve mais mudanças de integrantes que agência de publicidade, mas voltando a falar sobre Duff, não podemos afirmar que ele era a alma do Gun's ou mesmo uma peça chave para o sucesso da Banda, mas também não podemos dizer que não notavamos suas linhas de baixo ou que não lembramos e/ou notamos sua presença no palco no auge da banda. Podemos até afirmar que Duff era o mais politico da banda e conseguia ter uma aceitação de todos os membros participando de varios projetos solo dos outros ex-integrantes da banda.

Este não é o primeiro albúm de Duff em carreira solo, mas agora a banda tem uma formação completamente nova, Duff McKagan volta a assumir os vocais, porém seu instrumento agora é a guitarra; Mike Squires na guitarra solo; no Baixo Jeff Rouse, que em "Translucent" executa os vocais principais; e o último membro Geoff Reading na batera.

São 13 faixas onde todas tem participações de Duff em suas letras. a versão do Itunes tem 2 músicas a mais. Das músicas que compõe o EP lançado em 2008 apenas "Executioner's Song" não entrou no Álbum.

Sigamos faixa a faixa: "Sick" é um Rock cru e direto, surpreende pela simplicidade, cabe diretamente como música título do álbum já que o mesmo segue essa linha com poucas variantes, inclusive o álbum pode ser resumido em exelentes melodias e refrões, com poucas resalvas. "Sleaze Factory" é outro destaque do álbum, mantendo o estilo eletric punk rock, rock direto! "Flatline" tem um ar Velvet Revolver e segue nessa linha.

"IOU" não é destaque no disco mas tem linhas de vocais bem consistente e harmonia bem interessante, os back vocais tão bem executados dão as vezes até impressão de que a voz de Duff é dobrada, muito boa produção. "The Slide" tem um inicio paralizante de bateria seguido de uma linha de baixo firme, ótimo som. Em "Translucent" Duff volta ao Baixo e passa os vocais para Jeff Rouse, 'Don't start singing' o refrão fica na cabeça.

"Mothers Day" é um som que particularmente não gosto, mas ainda assim tem vocais bem executados, entraria num sai um pouco do restante do álbum. "I See Through You" tem uma harmonia no mínimo interessante, masi um dos destaques do álbum, com uma bateria bem forte, destaque para as viradas e back vocais. "Forgive me" tem uma 'pegada' diferente do restante do álbum com um vocal mais aberto, mais livre. "No Shame" é bem calma, refrão quase gritado, não se destaca mas passa o recado. "Blind Date Girl" passa despercebido no disco, embora seja uma música muito bem elaborada com metais, e boa linha de guitarra nem parece ser a maiora música do disco pelo seu compasso.

"Wasted Heart" tem o mesmo estilo de "Mothers Day", é mais introspectiva, também não faz feio mas não acho que mereça destaque. o Álbum termina com "No More", efeitos nos vocais, bateria solta e a mesma linha de guitarra que marca o disco.

Em resumo, Duff fez o que se propos, montou a banda porque segundo ele as bandas em evidência não estavam fazendo música como ele gosta e queria poder tocar Rock do seu jeito. Com composições sem grandes pretenções o álbum teve mais profundidade que o próprio som do Velvet Revolver, logo o vocal de Duff, embora falte muitas vezes técnica e não seja memorável, é perfeito para a banda, é o Rock do jeito dele! Vale a pena ouvir, Rock puro, cru e direto.



William Lima

Programador responsável pela estrutura do site Alquimia Rock Club, Desenvolve sistemas para Internet. Trabalha na área desde 2005.




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