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The Prodigy faz show curto e eletrizante no Rio

Por Bruno Veloso | Em 26/10/2009 - 10:11

Fonte: uol music


Ontem, pela terceira vez, a banda britânica The Prodigy apresentou-se no Citibank Hall (nos shows anteriores a casa de espetáculos se chamava Metropolitan e Claro Hall). Mesmo com uma apresentação curta (70 minutos), ficou a impressão que ninguém saiu decepcionado, pela maneira que platéia estava suada e ofegante ao final do espetáculo.


Os mais novos talvez não conheçam The Prodigy de nome. Mas com certeza sucessos como "Smack My Bitch Up" ou "Breathe" essa geração já ouviu nas baladas. O trio inglês teve seu auge em 1996 quando o disco "The Fat of the lands" estourou mundialmente emplacando mais de um hit. Um pouco fora das paradas nos últimos anos, o The Prodigy surpreendeu a todos com seu belíssimo novo álbum, "Invaders Must Die", lançando no início desse ano e que também nomeia a nova turnê.

Um bom público esperava a banda para o show marcado para as 22h. Antes o Montage e Mixhell fizeram as honras da abertura. Destaque para a dupla Mixhell, que misturava bateria acústica com bateria eletrônica e bases de sintetizador, que esquentou o público para a atração principal.

As 23h24m o The Prodigy entrou no palco. Quando Maxim Reality e Keith Flint assumiram suas posições e os samples de "Worlds on fire" começaram a tocar, o público foi a loucura. Cada pessoa dançando de um jeito, se esbarrando enquanto as luzes do palco piscavam e mudavam de cor na batida da música. Aliás, a iluminação do show foi o ponto alto da apresentação. Diversas luzes posicionadas atrás do palco piscavam de maneira convulsiva e dava um efeito fantástico ao espetáculo. A primeira seqüencia de musicas deixou a platéia alucinada e sem conseguir parar de dançar. Quando Maxim avisou que eles tocariam "Breathe", a platéia gritou e cantou junto até o final. Logo depois a banda ainda emendou "Omen", musica do disco novo e depois "Poison", um clássico do álbum "Music for the Jilted Generation" (lançando em 1994). A maior comoção aconteceu em "Smack my Bitch Up", música mais aguardada da noite e talvez seja o maior hit da banda. A platéia berrou junto o refrão entre uma batida e outra deixando Flint visivelmente feliz. Vale ressaltar também o preparo físico da dupla Reality e Flint. Os dois são incansáveis: gritam, correm pelo palco e animam a platéia num ritmo frenético.

Com um público formado por pessoas de estilos variados e entre 25 a 35 anos, o The Prodigy provou que não envelheceu. Mesmo com toda essa enxurrada de artistas que misturam rock e hardcore com batidas eletrônicas, a banda demonstrou que ainda é referência no estilo.

Set List:
1 Worlds on Fire
2 Breathe
3 Omen
4 Poison
5 Spitfire
6 Warriors Dance
7 Firestarter
8 Run with the Wolves
9 Voodoo People
10 Invaders Must Die
11 Smack My Bitch Up
12 Take me to the Hospital
13 Out of Space


Keith Flint


Maxim Reality


Maxim Reality


Rob Holliday



Bruno Veloso

Membro Idealizador do Projeto, Produtor de Eventos e Produtor Cultural, atuando profissionalmente na área de eventos desde 1993, na produção técnica/artística com serviços prestados em praticamente todos os veículos de comunicação: teatro, televisão, eventos sociais e coorporativos, desfiles, portal web etc. Na Produção Cultural com atividades em organizações do terceiro setor atuou como Diretor de Eventos do I.A.C.E ( Instituto de Ação Cultural e Ecológica) desde o ano 2000 até 2010 com eco-eventos em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, Uni Lever dentre outros e Produtor Cultural do Casa Brasil de Pirituba no ano de 2008, alem de toda a programação cultural do Alquimia Rock Bar em 2003 e 2004.




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