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Uai, o Skank cabô...

Por Nuno Lima | Em 13/05/2023 - 16:04
Fonte: Alquimia Rock Club

Foto: Weber Pádua (@weberpadua)

 

Sim, o Skank resolveu parar e isso foi decidido antes do início da pandemia, talvez como se o universo dissesse, “Pensa bem...”, mas acabou. O último show realizado em sua casa, o estádio do Mineirão, consagrou ainda mais a banda que fez parte da nossa história. Pessoas cresceram, namoraram, sofreram e casaram tudo ao som do SKANK! Esperei um tempo para poder escrever esse texto, como se estivesse tentando assimilar o que estava acontecendo. 

 

Skank, uma banda que talvez, não demos o seu real valor e ficamos brigando se era Pop, se era Rock ou Pop-Rock, enfim, agora como “bom brasileiro”, ou seja, estamos dando valor depois que “perdemos”. Músicas como “É Uma Partida de Futebol”, “Jackie Tequila”, “Pacato Cidadão” e aquelas bem Lado B, como “Estare Prendido Em Tús Dedos” ou “Ali” que para o público mais fiel e me incluo nessa, é a música tema desse Lado B do Skank.

 

Música como, “Canção Noturna”, do álbum Maquinarama de 2000, traz uma levada única, que com certeza você também já imaginou como seria um clipe dessa música, ou quem nunca sofreu ao ouvir “Resposta” uma das mais bem-sucedidas parceria da história musical brasileira, entre Samuel Rosa e Nando Reis ou como a incrível versão de “I Want You” de Bob Dylan em “Tanto”.

 

Volto a colocar “Ali” em seu devido pedestal, quem nunca se imaginou, ali, dentro daquela história, afinal: “Ela entrou e eu estava ali, ou será que fui eu que ali entrei”. Ou será que: “Quem sabe com ela, eu teria as tardes que sempre me passaram, como imagens, como invenção”. Pois é, “Se eu não posso ter, eu fico imaginando”. Ali, deveria ser a canção oficial daquele flerte que acontece em uma troca de olhares, no metrô, em um café ou quando você simplesmente imagina aquele amor antigo que não deu certo. 

 

Uai, o Skank cabo e agora nos resta lembrar dos álbuns icônicos como; Calango (1994), O Samba Poconé (1996), Siderado (1998), Maquinarama (2000), Cosmotrom (2003) e os “Ao Vivos” como o Skank MTV, (2001) e o Multishow – Skank no Mineirão (2010). Vale a pena visitar o seu “Tocador de Música Favorito” e ouvir toda sua trajetória sempre que possível. Algumas músicas ficaram de fora devido ao meu limite de caracteres aqui, mas com certeza sempre serão lembradas.

 

Skank, Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti, muito obrigado por tudo. Sigam seus caminhos com todo o carinho e admiração de um eterno Fã.

 

*Texto dedicado a Ellen Fernandes. Pois, “Ela entrou e eu estava ali ou será que fui que ali entrei, sem sequer pedir a menor licença? Ela de batom caqui, com os olhos olhava o quê? Eu não sei, olhos de águas vindas de outros oceanos...”

 

 

 

Links:

https://www.skank.com.br/

https://www.facebook.com/skank

https://www.instagram.com/skankoficial/ 

https://www.youtube.com/skankvevo 

https://www.perfexx.com.br/

 



Nuno Lima

 Estudante de jornalismo, maluco por música, livro e arte. Tendo como missão, divulgar a boa música e novas bandas que estão surgindo. Atuando também no apoio de producão artística e roteirização em gravações de shows e dvd's.




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